A Cemig (CMIG4) divulgou seus números do segundo trimestre, destacando-se pela distribuição de proventos bilionários de R$ 1,42 bilhão em dividendos, representando um rendimento de 4,4%. A empresa obteve resultados robustos impulsionados por reajustes tarifários, alienação de participações e reversão de provisões tributárias, mantendo um controle rigoroso sobre custos e despesas. Com um crescimento significativo nas receitas, a Cemig tem se destacado no mercado, gerando um fluxo de caixa sólido e mantendo uma distribuição de dividendos atrativa.
O lucro líquido de R$ 1,689 bilhão superou as expectativas, impulsionado por resultados financeiros melhores do que o esperado e reversão de provisões não recorrentes. A empresa apresentou um Ebitda ajustado em linha com as estimativas, evidenciando um sólido gerenciamento financeiro. Apesar dos desafios enfrentados, como queda nas vendas e inadimplência, a Cemig conseguiu preservar seu Ebitda, com destaque para o setor de distribuição. Analistas destacam a capacidade da empresa de oferecer um dividend yield de dois dígitos para o ano, com projeções otimistas para o futuro.
A visão dos analistas sobre a Cemig é dividida, com recomendações de compra e neutra, e preços-alvo variados. Enquanto alguns ressaltam o desempenho sólido da empresa e a distribuição generosa de dividendos, outros apontam para desafios futuros, como a privatização e a federalização da companhia, que podem impactar sua estratégia de longo prazo. Apesar disso, a Cemig se destaca no mercado elétrico, demonstrando solidez financeira e potencial de valorização para seus acionistas.