Em um debate promovido pelo Estadão, Faap e Terra, os candidatos à Prefeitura de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB), protagonizaram um momento tenso que culminou em um tapa de Boulos em uma carteira de trabalho mostrada por Marçal. A discussão acalorada teve início durante o período de perguntas entre os candidatos, quando acusações sobre processos judiciais foram trocadas.
No embate, Boulos acusou Marçal de ser um “mentiroso compulsivo” e comparou-o ao candidato presidencial Padre Kelmon. Em resposta, Marçal retirou uma carteira de trabalho do bolso de seu terno, desafiando Boulos e declarando que iria “exorcizar o demônio com a carteira de trabalho”. O clima de confronto se intensificou quando Boulos deu dois tapas na carteira de trabalho de Marçal, em uma cena registrada durante o debate.
A situação foi interrompida por uma organizadora do evento após o incidente, que gerou polêmica e repercutiu nas redes sociais. O embate entre os candidatos reflete a acirrada disputa pela Prefeitura de São Paulo e levanta debates sobre os limites do embate político em campanhas eleitorais.