A expressão popular “fazer cortesia (caridade) com o chapéu alheio” denota uma prática antiga de mau-caratismo, onde se utiliza a generosidade alheia como meio de impressionar e obter vantagens indevidas. No âmbito político, tal engano ganha contornos mais graves, pois envolve a entrega de benefícios de terceiros como se fossem próprios, visando manipular e enganar para obter vantagens políticas.
Essa prática de utilizar recursos alheios como se fossem próprios revela um comportamento desonesto e manipulador, caracterizando um ato de enganação e falta de ética. Ao se apropriar do mérito de ações realizadas por outros, os indivíduos que recorrem a essa artimanha buscam obter reconhecimento e vantagens sem o devido mérito, comprometendo a transparência e a integridade no cenário político.
Em um contexto onde a transparência e a honestidade são fundamentais para a construção de uma sociedade justa e democrática, a prática de se beneficiar indevidamente da generosidade alheia revela a necessidade de um maior escrutínio e responsabilização dos atos políticos. A conscientização e a denúncia dessas artimanhas são essenciais para preservar a integridade das instituições e promover uma cultura política baseada na ética e na verdade.