Moscou e Pequim têm desempenhado um papel fundamental ao apoiar o governo de Nicolás Maduro na Venezuela, mesmo diante de contestações sobre a legitimidade das eleições presidenciais. Com laços estratégicos e econômicos, a Rússia fornece apoio militar e diplomático ao regime chavista, fortalecendo sua presença na América Latina e desafiando as sanções impostas pelos Estados Unidos. Enquanto isso, a China mantém uma sólida parceria econômica com o país sul-americano, sendo seu principal parceiro comercial e concedendo empréstimos significativos, o que reforça sua posição na região e sua rivalidade com os EUA.
Os interesses da Rússia e da China na crise venezuelana refletem suas estratégias geopolíticas globais, com ambos os países buscando reforçar sua influência e desafiar a hegemonia dos Estados Unidos. Enquanto a Rússia vê na Venezuela uma oportunidade para expandir sua presença política e econômica na América Latina, a China estabelece laços econômicos profundos, visando garantir acesso a recursos naturais e reforçar sua posição como potência mundial. Essa aliança com o governo de Maduro também serve como uma forma de confrontar as políticas norte-americanas na região.
A relação entre Rússia, China e Venezuela evidencia um cenário complexo de interesses geopolíticos e econômicos, com os três países se alinhando estrategicamente para desafiar a influência dos Estados Unidos na região. Enquanto Moscou busca consolidar sua presença militar e diplomática na América Latina, Pequim fortalece seus laços econômicos com o país sul-americano, utilizando-o como peça chave em sua competição com Washington. Essa dinâmica coloca a Venezuela no centro de uma disputa geopolítica global, com repercussões significativas para a estabilidade política e econômica da região.