Determinação do prefeito Rogério é pela tomada de ações efetivas para mitigar efeitos de eventos extremos e evitar transtornos à população, a exemplo da tragédia no Rio Grande do Sul
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Com o avanço do Plano Diretor de Drenagem Urbana de Goiânia (PDDU), em fase de elaboração por especialistas da Universidade Federal de Goiás (UFG), o prefeito Rogério está determinado a continuar investindo tanto em obras de infraestrutura, como sistema de drenagem urbana, quanto em ações para mitigar os efeitos de eventos climáticos extremos, a exemplo do que ocorreu no Rio Grande do Sul.
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Por determinação do prefeito, a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) criará um comitê responsável pela elaboração de estudos focados na mitigação e adaptação a esses eventos climáticos, no âmbito do município de Goiânia. O objetivo do grupo de trabalho é constituir políticas públicas voltadas para a sustentabilidade da cidade, minimizando eventuais impactos ambientais negativos no dia a dia da população.
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A iniciativa está em consonância com o programa do governo federal, que criou um grupo de trabalho justamente para conter os efeitos das mudanças climáticas no Brasil, tendo como foco a proteção da biodiversidade e combate ao desmatamento. A tentativa é frear o aquecimento do planeta, com a contenção da emissão de gases de efeito estufa.
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“É papel do poder público buscar sinergia com a sociedade e não só refletir sobre o assunto, mas também partir para a tomada de ações concretas que mitiguem a ação humana sobre as mudanças climáticas. Pudemos perceber que eventos extremos, como o registrado no Rio Grande do Sul, impactam diretamente na vida da população, como a destruição do meio ambiente e a submissão das famílias a dificuldades, inclusive para morar dignamente e se alimentar”, reflete o prefeito Rogério.
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O prefeito lembra que ele é o primeiro gestor, na história de Goiânia, a enfrentar o problema de drenagem, com intervenções nos pontos de alagamento, cujos efeitos positivos puderam ser notados nas semanas finais do período chuvoso, a exemplo do sistema implantado na Avenida H, no Jardim Goiás, que pôs fim aos transtornos no local, por ocasião das chuvas. “As cidades brasileiras, e não apenas Goiânia, são vulneráveis às mudanças climáticas, e que, portanto, devem se preparar para o impacto de eventos extremos futuros. Cabe a nós, gestores públicos, traçarmos estratégias para reduzir os problemas como forma de tornar as cidades mais resilientes frente às mudanças”, pontua Rogério.
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Ao anunciar a criação do comitê de estudo de mudanças climáticas, na semana passada, o presidente da Amma, Nadim Neme, salientou que, como o meio ambiente reflete a saúde do planeta, é um ponto que cabe reflexões sobre o que deve ser feito “para mitigar o avanço desordenado do processo de urbanização, o que se pode implementar para poder dar sustentabilidade no desenvolvimento urbano, no agronegócio, e também sobre como devemos criar interfaces que protejam ainda mais os nossos mananciais, o crescimento populacional, o descarte adequado de resíduos, com criação de políticas públicas”.
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Qualidade de vida
nNo próximo dia 26 de junho, a Prefeitura de Goiânia realiza a primeira audiência pública para discutir o Plano Diretor de Drenagem Urbana da Capital, que visa planejar e melhorar a situação da drenagem urbana pelos próximos 30 anos, e contribuir para a melhoria da qualidade de vida da população.
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Na reunião, que acontece no Paço Municipal, serão apresentados os diagnósticos de algumas das bacias hidrográficas de córregos que cortam o município, tais como Cascavel, Botafogo, Macambira e Taquaral, para ouvir as demandas da sociedade civil e discutir o Plano Diretor. O convênio entre a prefeitura e a UFG foi firmado em fevereiro de 2023, com prazo para conclusão do estudo de 18 a 24 meses.
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Fotos: Secom
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– Brasil em Folhas S/A
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