O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, condicionou a votação da PEC do Quinquênio à aprovação do projeto que visa eliminar os supersalários no serviço público. Em uma entrevista coletiva, Pacheco destacou que a combinação dessas duas propostas resultaria em economia para as contas públicas, ao mesmo tempo em que promoveria a valorização de carreiras de dedicação exclusiva, como as carreiras jurídicas do Ministério Público e delegados de polícia. A análise conjunta desses projetos busca acabar com os chamados penduricalhos que levam a salários acima do teto constitucional, contribuindo para o equilíbrio fiscal e a eficiência do setor público.
Além disso, Rodrigo Pacheco abordou o adiamento do projeto que propõe a criação de um novo seguro obrigatório para veículos, semelhante ao antigo DPVAT. O presidente do Senado negou que o adiamento tenha sido uma resposta ao governo em relação à questão da desoneração da folha de pagamentos levada ao Supremo Tribunal Federal. Ele ressaltou a importância do diálogo entre os poderes e a necessidade de se buscar soluções que atendam aos interesses das diferentes esferas governamentais, visando o equilíbrio financeiro e a estabilidade das finanças públicas.
Por fim, Pacheco criticou a judicialização da política e enfatizou a importância do diálogo entre o governo e as prefeituras para resolver questões relacionadas às finanças municipais. Ele destacou a necessidade de aprofundar o diálogo com os envolvidos e encontrar soluções que atendam às demandas dos municípios, evitando crises de desconfiança e promovendo um ambiente político mais colaborativo e eficiente.