Mais de 9,2 mil obras selecionadas para o Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) dependem de verbas de emendas parlamentares para serem realizadas, segundo o ministro da Casa Civil, Rui Costa. Os projetos, divididos em áreas como saúde, educação e esporte, foram habilitados pelo governo, mas ficaram fora do programa devido à falta de recursos do Executivo. A categoria de projetos habilitados busca o apoio de senadores e deputados para viabilizar o financiamento das obras.
Além disso, o governo publicou uma portaria incentivando a destinação de emendas parlamentares ao Novo PAC, com um calendário de execução específico até junho. As emendas destinadas ao programa terão benefícios aos parlamentares, como a possibilidade de indicar recursos para projetos já selecionados e em andamento, além de outros projetos habilitados. O Novo PAC prevê um investimento total de R$ 1,7 trilhão até 2026, com parte significativa vindo do setor privado.
A modalidade PAC Seleções, dentro do Novo PAC, conta com 6.778 obras selecionadas, podendo aumentar com a indicação de emendas pelos congressistas. Até o momento, o investimento nas obras dessa categoria já chega a R$ 23 bilhões. As emendas parlamentares, instrumento utilizado por deputados e senadores para direcionar recursos para suas bases eleitorais, desempenham um papel crucial na viabilização e execução dos projetos de infraestrutura propostos pelo governo.