Integrantes do governo defendem a continuidade da Operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) nos portos e aeroportos do Rio de Janeiro e São Paulo, autorizada pelo presidente Lula no ano passado em resposta à crise na segurança pública. A GLO, que permitiu o emprego de militares em áreas estratégicas, está prevista para encerrar-se na sexta-feira, aguardando decisão presidencial quanto à sua prorrogação.
Durante os seis meses de vigência da GLO, dados do Ministério da Justiça revelam resultados significativos, incluindo a prisão de 2.841 pessoas, apreensão de 274 armas e 144 toneladas de drogas, além de milhares de veículos revistados e embarcações vistoriadas. A avaliação da pasta é favorável à prorrogação da operação, enquanto o ministro da Defesa, José Múcio, ressalta que a decisão final cabe ao presidente Lula, que se reunirá com membros do governo para deliberar sobre o assunto.
A GLO foi implementada com o objetivo de promover a atuação integrada das forças de segurança no combate ao crime organizado, evitando confrontos diretos entre militares e criminosos. O presidente Lula enfatizou a importância da cooperação entre as entidades responsáveis pela segurança, destacando a eficácia das ações realizadas nos portos e aeroportos designados. A decisão sobre a prorrogação da operação será tomada após a análise dos resultados e da necessidade de manter a segurança nessas regiões estratégicas.