Estudantes pró-Palestina e pró-Israel se envolveram em confrontos nas universidades da Califórnia e de Columbia, nos Estados Unidos, pedindo o rompimento de laços financeiros com Israel após a campanha militar israelense na Faixa de Gaza. Na UCLA, a polícia prendeu estudantes que protestavam, enquanto em Columbia, manifestantes foram expulsos após ocuparem um prédio. A violência gerou ansiedade e medo, especialmente entre os estudantes judeus, segundo o reitor da UCLA, Gene D. Block.
Em vídeos divulgados, jovens foram vistos usando paus, atirando objetos e disparando fogos de artifício nos confrontos entre os grupos estudantis. As autoridades policiais responderam aos pedidos de ajuda das universidades, resultando em detenções e ações para dispersar os protestos. A intensificação dos conflitos reflete a polarização em torno do conflito israelo-palestino, que se estendeu para dentro dos campi universitários dos EUA, como em Harvard, Yale e UCLA.
Após a ação policial em Columbia, manifestantes continuaram protestando nas ruas, demonstrando descontentamento com a presença policial. Os confrontos e detenções evidenciam a tensão e a divisão de opiniões em relação ao conflito no Oriente Médio, provocando debates e mobilizações em diversas instituições de ensino superior nos Estados Unidos. Os incidentes ressaltam a complexidade e a sensibilidade do tema, que continua a gerar controvérsia e manifestações em todo o mundo.