No primeiro trimestre de 2024, a taxa de desemprego no Brasil subiu para 7,9%, representando um aumento de 0,5 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Segundo a PNAD Contínua do IBGE, o número absoluto de desocupados cresceu para 8,6 milhões de pessoas, uma alta de 6,7% em comparação com o trimestre anterior. Apesar do aumento, esse é o melhor resultado para o período desde 2014 e fica abaixo das projeções do mercado financeiro.
O emprego com carteira assinada se manteve em níveis estáveis, atingindo um recorde histórico de 37,984 milhões de empregados no primeiro trimestre de 2024. Enquanto isso, o emprego sem carteira assinada teve uma leve redução, mantendo-se estável, e o número de trabalhadores informais diminuiu em 589 mil. A taxa de informalidade ficou em 38,9%, com 38,9 milhões de pessoas nessa condição de trabalho.
O rendimento real habitual teve um aumento de 1,5% em relação ao trimestre anterior, chegando a R$ 3.123, e cresceu 4% no ano. A massa de rendimento real habitual também atingiu um novo recorde, estimada em R$ 308,3 bilhões, com um crescimento de 6,6% na comparação anual. Esses dados indicam uma melhoria nos rendimentos dos trabalhadores, mesmo diante do aumento na taxa de desemprego no período analisado.