Wagner Moura, ator baiano de 47 anos, abordou a dimensão política de sua atuação no filme Guerra Civil, gravado em inglês nos Estados Unidos. Ele ressaltou a importância de falar com seu sotaque brasileiro ao interpretar personagens, representando não apenas os brasileiros, mas também os imigrantes com diferentes sotaques. Mesmo interpretando um personagem oficialmente americano, Moura imaginou que ele, na verdade, seria brasileiro, enfatizando que os personagens são um reflexo de quem somos.
Guerra Civil quebrou recordes e liderou as bilheterias no Brasil em seu dia de estreia. O filme, dirigido por Alex Garland, chegou aos cinemas recentemente, trazendo no elenco nomes como Kirsten Dunst, Cailee Spaeny, Jesse Plemons, entre outros. A imprensa internacional destacou a sensualidade de Wagner Moura, que se manteve fiel ao seu sotaque brasileiro em sua atuação, demonstrando sua identidade e representatividade.
Em uma entrevista sobre o filme, Mari Palma conversou com Wagner Moura, explorando sua abordagem em relação ao sotaque e à identidade de seus personagens. O ator expressou que, no âmago de seu sentimento, as coisas saem em português, reforçando sua conexão com suas raízes e sua decisão consciente de preservar sua forma autêntica de falar, mesmo em produções internacionais.