A Plataforma Democrática Unitária (PUD), coalizão de oposição ao presidente Nicolás Maduro, aprovou por unanimidade a candidatura de Edmundo González Urrutia para as eleições presidenciais na Venezuela. A decisão veio após a impossibilidade de Corina Yoris e María Corina Machado concorrerem, gerando protestos internacionais e preocupação de países como Argentina, Costa Rica e Uruguai. A ratificação de González, ex-embaixador e representante da oposição, foi celebrada pela liderança da oposição e considerada uma vitória para os democratas venezuelanos que buscam mudanças.
O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, apresentou um plano para destravar as eleições venezuelanas a Luiz Inácio Lula da Silva. Enquanto isso, a crise política e econômica na Venezuela levou milhões de pessoas a deixarem o país, chamando a atenção da comunidade internacional. A candidatura de González, aos 74 anos, marca um novo capítulo na corrida presidencial, com reações positivas de figuras políticas como Manuel Rosales e do partido Vente Venezuela de Maria Corina Machado, que apesar de ter vencido as primárias, não pode participar das eleições.
A decisão da PUD de registrar provisoriamente González para preservar os direitos políticos da coalizão até que sua candidatura unitária seja oficializada demonstra a determinação da oposição em enfrentar as barreiras impostas pelo governo de Maduro. Enquanto o cenário político se intensifica, as críticas internacionais aumentam, com países como os Estados Unidos retomando sanções contra a Venezuela. O clima eleitoral tenso e as restrições no processo eleitoral geram preocupação e incertezas sobre o futuro democrático do país latino-americano.