O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, gerou polêmica ao exibir uma cédula de votação onde seu nome e imagem aparecem 13 vezes, incluindo todos os espaços da primeira fileira. Maduro, no poder desde 2013, busca um terceiro mandato e enfrenta críticas por sua presença dominante na cédula eleitoral. Enquanto isso, a oposição venezuelana se viu impedida de registrar candidatos significativos, como Maria Corina Machado e Henrique Capriles, com a líder opositora sendo afastada do pleito e proibida de ocupar cargos públicos.
A escolha de Edmundo González como candidato opositor pela Plataforma Democrática Unitária (PUD) traz uma nova dinâmica para as eleições presidenciais na Venezuela. González, um ex-embaixador de 74 anos que atuou em países como a Argélia e a Argentina, enfrenta o desafio de se tornar conhecido entre os eleitores em um curto período de tempo. Sua nomeação ocorreu após outros candidatos opositores serem barrados de concorrer, gerando críticas tanto internas quanto externas.
O Conselho Nacional Eleitoral venezuelano prorrogou o prazo para a escolha final dos candidatos dos partidos, permitindo ajustes na cédula de votação que ainda deve incluir o novo candidato opositor, Edmundo González. Com a oposição enfrentando obstáculos para registrar seus candidatos e Maduro buscando mais um mandato, as eleições presidenciais na Venezuela prometem ser marcadas por tensões e desafios políticos, enquanto o país enfrenta pressões internacionais em relação ao processo eleitoral.