Um trágico incidente em Vacaria, na Serra do Rio Grande do Sul, resultou na morte de uma mulher e suas três filhas por asfixia de monóxido de carbono, causada por um gerador elétrico deixado ligado. O sobrevivente Maique Santos da Silva, indiciado por homicídio culposo, tinha a responsabilidade legal de vigiar o equipamento e evitar a tragédia. A investigação apontou que o gerador estava dentro da casa na noite do ocorrido, levando à concentração letal de carboxiemoglobina no sangue das vítimas.
O inquérito policial revelou que Maique, companheiro da mãe das vítimas, admitiu que a família adormeceu sem desligar o gerador. As quatro mortes e as intoxicações dos sobreviventes geraram comoção e questionamentos sobre o ocorrido. O laudo pericial confirmou a presença de altos níveis de monóxido de carbono, levando à responsabilização do indiciado por falha no dever de cuidado com o equipamento.
A tragédia em Vacaria chocou a comunidade local, com o velório das vítimas reunindo familiares e amigos em um momento de luto e consternação. Enquanto o Ministério Público avalia o inquérito e a possível denúncia do investigado, a cidade tenta compreender o que levou a essa fatalidade evitável. O caso ressalta a importância da segurança na manipulação de geradores e alerta para os perigos do monóxido de carbono em ambientes fechados, reforçando a necessidade de prevenção e conscientização sobre esses riscos.