A Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) demitiu Daniela Weintraub, esposa do ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, devido a abandono de cargo e faltas injustificadas. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União, seguindo uma determinação da Controladoria-Geral da União (CGU) em relação ao ex-ministro, que também foi demitido da instituição por faltas sem justificativas. Ambos foram alvo de investigações internas na Unifesp, com seus salários suspensos em agosto de 2023.
Abraham Weintraub, que integrou o governo de Jair Bolsonaro como ministro da Educação de 2019 a 2020, afirmou que ele e sua esposa se afastaram da universidade no final de 2018, após seu pedido de licença não remunerada. Daniela Weintraub era professora no Departamento de Ciências Atuariais da Unifesp desde novembro de 2013, com uma carga horária de 40 horas semanais. A demissão de ambos ocorreu devido a faltas injustificadas, levando à perda de seus empregos na instituição.
Os problemas de ausência no trabalho resultaram em medidas disciplinares para Abraham e Daniela Weintraub, culminando em suas demissões da Unifesp. O ex-ministro deixou o cargo após uma viagem aos Estados Unidos, encerrando seu período no Ministério da Educação. As circunstâncias em torno das faltas e da decisão da CGU trouxeram à tona questões sobre a conduta dos ex-servidores públicos, marcando um capítulo controverso em suas carreiras e na história da universidade.