O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu, por unanimidade, multar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua coligação em R$ 250 mil devido ao impulsionamento de propaganda eleitoral negativa na internet durante as eleições de 2022. A decisão veio após uma representação da coligação do ex-presidente Jair Bolsonaro contra a campanha de Lula, alegando violação das regras eleitorais que proíbem o impulsionamento de conteúdo negativo contra adversários.
A relatora do caso, ministra Cármen Lúcia, liderou a decisão do TSE que proibiu o impulsionamento das postagens que denegriam a imagem de Bolsonaro. O tribunal ressaltou que é permitido o impulsionamento de conteúdo apenas para promover ou beneficiar candidatos e suas agremiações, não para atacar adversários de forma negativa. Lula negou qualquer crise com o Congresso Nacional, mas as sanções do TSE reforçam a importância do respeito às regras eleitorais para garantir um pleito justo e equilibrado.
Este julgamento no plenário virtual do TSE destaca a atenção às práticas eleitorais na era digital, evidenciando a necessidade de um uso responsável e ético da internet durante as campanhas políticas. Os ministros seguiram a determinação de coibir a disseminação de conteúdo negativo contra candidatos, reforçando a importância da transparência e lisura no processo eleitoral, mesmo no ambiente virtual cada vez mais presente no cenário político brasileiro.