O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) completa 20 anos de existência no Brasil, com a ministra da Saúde, Nísia Trindade, reiterando o compromisso do governo em universalizá-lo até 2026. Criado durante o mandato do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, o Samu é considerado essencial para salvar vidas e conta com investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) para ampliar sua cobertura, incluindo a entrega de novas ambulâncias e unidades de saúde.
Apesar do reconhecimento positivo por parte da população e de especialistas, o Samu enfrenta desafios, como desigualdades na oferta do serviço em nível nacional e condições precárias de trabalho para os profissionais envolvidos. Estudos apontam que há municípios sem suporte do Samu e falta de veículos equipados, como UTIs móveis, em diversas regiões do país, o que evidencia a necessidade de estratégias específicas e integradas para garantir um atendimento eficiente em todo o território brasileiro.
Embora o Samu seja um destaque do Sistema Único de Saúde (SUS), sua eficiência e abrangência são ressaltadas como características que o diferenciam do setor privado. Contudo, a pandemia de covid-19 evidenciou fragilidades no sistema, como a falta de materiais e o risco de adoecimento dos profissionais. Diante desses desafios, é fundamental que sejam implementadas medidas para fortalecer e aprimorar o Samu, garantindo um serviço de urgência e emergência de qualidade para todos os brasileiros.