Um torcedor identificado como Marcos Aurélio de Figueiredo, de 61 anos, foi indiciado pela Polícia Civil por crimes de racismo e injúria racial após ser flagrado chamando o árbitro Pedro Henrique de macaco durante uma partida entre o Mixto Esporte Clube e o Bahia. O incidente ocorreu no Estádio Dutrinha, em Cuiabá, e ganhou destaque pelas ofensas proferidas pelo investigado, que alegou estar embriagado durante o jogo.
O crime de injúria racial, equiparado ao de racismo em 2023, caracteriza-se pela ofensa à honra de uma pessoa em razão de sua raça, cor, etnia, religião ou origem. Neste caso, o torcedor teria direcionado os insultos racistas ao árbitro, resultando em sua indiciamento pelas autoridades. O Mixto Esporte Clube, em nota, reforçou seu posicionamento contra o racismo e destacou a diversidade presente em sua história, mencionando ídolos negros do clube.
A nova legislação estabelece punições mais severas para casos de injúria racial, com prisão de dois a cinco anos para os infratores. Além disso, a pena pode ser dobrada se o crime for cometido por duas ou mais pessoas. O caso do torcedor do Mixto evidencia a importância de combater atos de racismo e discriminação, destacando a necessidade de conscientização e respeito à diversidade no cenário esportivo e na sociedade como um todo.