O Professor de Relações Internacionais da ESPM, Leonardo Trevisan, justificou que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ordenou um ataque com drones a uma região com indústrias de bomba atômica em resposta à pressão da ala radicalizada de seu governo. A ameaça de saída desses membros do gabinete levou Netanyahu a agir contra o Irã, que havia lançado mísseis e drones contra Israel. O ataque foi visto como uma estratégia para manter a estabilidade política interna, especialmente com a presença de ministros religiosos no gabinete.
A possibilidade de uma coalizão regional para enfrentar a ameaça iraniana, mencionada por Benny Gantz, membro do Gabinete de Guerra de Israel, indica uma escalada de tensões na região. Apesar de Israel não ter confirmado oficialmente o ataque, autoridades israelenses teriam admitido a ação sob anonimato ao jornal The New York Times. Enquanto isso, autoridades iranianas afirmam que o sistema de defesa aérea foi ativado, resultando em explosões sem danos significativos.
O especialista também sugere que o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, estava ciente do ataque, que não causou danos à região. A tensão entre Israel e Irã se intensifica com a troca de ataques e a incerteza sobre futuras ações. Os desdobramentos do conflito são acompanhados de perto pela comunidade internacional, diante do potencial impacto na estabilidade da região do Oriente Médio.