O Procurador-Geral da República e o Ministério Público Federal concluíram que não há provas de suposta interferência para atrapalhar investigações de parlamentares, levando ao arquivamento de um inquérito pelo Supremo Tribunal Federal. O caso envolveu a Operação Métis, que investigava a suposta tentativa de policiais do Senado de obstruir investigações de parlamentares na Operação Lava Jato. O ministro Edson Fachin determinou o encerramento do caso, seguido pelo pedido do Senado para tornar a decisão pública.
A investigação envolveu a polícia do Senado em ações de contrainteligência, incluindo varreduras em imóveis de senadores mencionados na Lava Jato, resultando na prisão de quatro policiais legislativos em 2016. Apesar das acusações, a Polícia Federal e a Procuradoria-Geral da República concluíram pelo encerramento do caso por falta de provas substanciais. O Senado acolheu o arquivamento do inquérito, destacando a justiça feita em favor dos policiais e reafirmando a convicção de que eles desempenharam suas funções de acordo com procedimentos técnicos e normativos.
O desfecho da investigação foi saudado pelo Senado como um reconhecimento da inocência dos policiais envolvidos, incluindo aquele falecido em 2021. O arquivamento do inquérito pelo STF reflete a conclusão de que a realização de varreduras pela Polícia Legislativa, por si só, não constitui crime, e que as diligências investigativas não encontraram respaldo nos fatos apurados. O caso encerrado destaca a importância da transparência e do devido processo legal na apuração de supostas irregularidades envolvendo autoridades públicas.