Um incêndio em uma pousada em Porto Alegre deixou um rastro de destruição e tragédia, com 10 mortes e 13 feridos, sendo quatro em estado grave. O espaço, que abrigava pessoas em situação de vulnerabilidade social, não possuía alvará para funcionar de forma residencial, de acordo com o Corpo de Bombeiros. O fogo se espalhou rapidamente, comprometendo a saída das pessoas do local, e a origem do incêndio ainda é desconhecida.
Autoridades e sobreviventes apontam para possíveis falhas no plano de prevenção contra incêndios e na falta de alvará para funcionamento da pousada. Tanto o dono do estabelecimento quanto a Defesa Civil alegam que o incêndio pode ter sido criminoso, mas essa versão é contestada pela polícia. O Instituto-Geral de Perícias (IGP) deve esclarecer as causas do incêndio, que resultou em 30 pessoas no local, sendo 16 delas mantidas com subsídio da prefeitura.
As autoridades locais estão investigando o ocorrido, enquanto os feridos recebem atendimento médico. O incêndio levanta questões sobre a segurança e regularização de estabelecimentos que abrigam pessoas em situação de vulnerabilidade, destacando a importância de medidas preventivas e fiscalização eficaz para evitar tragédias como essa em Porto Alegre.