Após completar um mês de prisão, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) enfrenta um processo de cassação na Câmara dos Deputados. Suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, Brazão segue detido por decisão dos parlamentares, mesmo negando qualquer ligação com o crime. Com um pedido de cassação em andamento no Conselho de Ética, o deputado aguarda a definição do relator do caso, que terá a responsabilidade de analisar as provas e recomendar a continuidade ou arquivamento do processo disciplinar.
O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados sorteou três nomes para relatar o processo de cassação de Chiquinho Brazão, incluindo Jack Rocha (PT-ES), Rosângela Reis (PL-MG) e Joseildo Ramos (PT-BA). Após a escolha do relator, este terá um prazo de dez dias para produzir um parecer preliminar, podendo recomendar a absolvição do parlamentar ou a aplicação de uma punição, que pode resultar na perda do mandato. Caso o processo prossiga, Brazão terá a oportunidade de apresentar sua defesa e o caso seguirá para votação no plenário da Câmara, onde a decisão final será tomada por maioria absoluta dos deputados.
O possível desfecho do processo de cassação de Chiquinho Brazão envolve diversos trâmites e etapas, incluindo a possibilidade de recurso à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e votação em plenário, onde será necessária a maioria absoluta dos votos para a cassação do mandato. Enquanto isso, o deputado permanece detido e enfrenta o desenrolar das investigações e procedimentos legais que podem definir seu futuro político.