O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, declarou durante um encontro da Otan em Bruxelas que a Ucrânia em breve será integrada à Organização do Tratado do Atlântico Norte. Ele ressaltou o compromisso sólido da aliança em apoiar o país no conflito com a Rússia, destacando a importância estratégica de impedir o fortalecimento da indústria de defesa russa com auxílio de outras nações como China, Coreia do Norte e Irã.
Os ministros das Relações Exteriores dos 32 países membros da Otan se reuniram para discutir um papel mais ativo na coordenação da ajuda militar à Ucrânia, em meio ao conflito com a Rússia. A aliança busca mostrar unidade e solidariedade com o país ucraniano, que aguarda um pacote de ajuda no valor de aproximadamente US$ 60 bilhões. Líderes europeus estão atentos à política interna dos EUA, temendo possíveis impactos caso haja mudanças na administração.
Com a invasão russa à Ucrânia em 2022, a Otan reforçou sua postura de defesa coletiva, considerando um ataque a um membro como um ataque a todos. Países como Finlândia e Suécia aderiram à aliança em resposta direta à agressão russa. Enquanto a Otan reafirma seu compromisso com a segurança da Europa, a Rússia critica a mentalidade da Guerra Fria da aliança, alegando que não condiz com o mundo multipolar que busca construir.