O governo de Santa Catarina declarou situação de emergência em saúde pública devido à alta ocupação de leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), chegando a 93,07% de ocupação. A superlotação nos hospitais é resultado do aumento de internações relacionadas à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), gerando um elevado risco sanitário para a população. Com índices alarmantes de ocupação em diversas regiões do estado, medidas como a requisição de leitos de entidades privadas e a mudança de normas estão sendo adotadas para enfrentar a crise.
A SRAG, que inclui casos de síndrome gripal com comprometimento da função respiratória, é causada por diversos agentes, incluindo vírus respiratórios como Influenza, Vírus Sincicial Respiratório e SARS-COV-2, além de bactérias e fungos. Com critérios para diagnóstico que envolvem dispneia, dor no tórax e baixa saturação de oxigênio, a SRAG tem levado à hospitalização de pacientes. Além disso, a situação da dengue também pressiona a saúde catarinense, com centenas de casos e dezenas de mortes pela doença.
Diante do cenário crítico, o estado de Santa Catarina enfrenta desafios significativos na área da saúde, com a sobrecarga nos hospitais devido à SRAG e à dengue. A alta demanda por leitos de UTI e atendimento de emergência evidencia a gravidade da situação, levando o governo a adotar medidas emergenciais para tentar conter a crise e proteger a população do estado.