A saída conturbada de Ramón Díaz e Emiliano do Vasco revela discrepâncias entre o discurso dos treinadores e a versão da cúpula do clube. Após a derrota por 4 a 0 para o Criciúma, Ramón teria comunicado aos jogadores no vestiário sua decisão de não continuar no cargo, desencadeando uma sequência de eventos que culminou na demissão. O desentendimento em relação à forma como a saída foi conduzida gerou desconforto na comissão técnica.
Após a partida, a dupla informou ao gerente de futebol sua decisão e solicitou contato imediato com o CEO do clube, Lúcio Barbosa. A ausência deste último no estádio e as tentativas de mediação não foram suficientes para reverter a decisão dos argentinos. A suspeita no Vasco é de que a postura adotada pelos treinadores e a busca por um pronunciamento público visam garantir o recebimento da multa rescisória, alegando terem sido demitidos e não terem pedido demissão.
Diante desse cenário, o Vasco se prepara para enfrentar o Fortaleza na Copa do Brasil sob o comando interino de Rafael Paiva, atual treinador da equipe sub-20. A controvérsia em torno da saída de Ramón Díaz e Emiliano evidencia a tensão nos bastidores do clube e levanta questionamentos sobre as circunstâncias que envolveram o desligamento dos treinadores, que expressaram descontentamento com a forma como a situação foi conduzida.