A safra de cana-de-açúcar no interior de São Paulo está em pleno andamento, com uma grande expectativa de colheita em uma usina de Potirendaba, que prevê a produção de mais de 17 milhões de toneladas até o final de novembro. No entanto, devido às condições climáticas, a produtividade deste ano deve ser cerca de 10% menor em comparação com o ano anterior. O equilíbrio entre chuvas e calor é crucial, pois qualquer excesso ou escassez pode resultar em prejuízos significativos para os produtores.
Neste ano, a estratégia de produção nas usinas está sendo ajustada, com uma mudança significativa na destinação da safra. Enquanto na safra anterior a produção estava voltada principalmente para o etanol, devido à boa remuneração naquele período, a ênfase agora está no açúcar, que se tornou mais lucrativo. A decisão de priorizar a produção de açúcar em detrimento do etanol reflete o cenário econômico atual e a busca por uma maior rentabilidade no mercado sucroenergético.
Luiz Gustavo Ares Kabbach, gerente de planejamento da usina, destaca a importância da mudança de foco, explicando que a queda no preço do etanol motivou a nova estratégia. Com a perspectiva de destinar a maior parte da safra para a produção de açúcar, os produtores buscam se adaptar às condições do mercado e otimizar os resultados diante das oscilações econômicas.