O Governo de São Paulo revelou o plano de privatização da Sabesp, com destaque para a redução de tarifas como medida central. Sob a nova concessão, a tarifa social terá um decréscimo de 10%, impactando positivamente a conta dos consumidores de acordo com sua renda. Além disso, haverá cortes de 1% para contas residenciais e 0,5% para contas comerciais e industriais. O governador Tarcísio de Freitas enfatizou a relevância desses descontos, afirmando que a redução será significativa e garantida.
A governança da Sabesp pós-privatização também foi abordada, com Tarcísio aprovando regras para blindar a empresa nesse novo cenário. A iniciativa foi respaldada pela Câmara de São Paulo em primeiro turno, apesar de ações de partidos como PT e PSOL buscando suspender a votação. Para viabilizar os descontos nas tarifas, a empresa utilizará recursos do Fundo de Apoio à Universalização do Saneamento Básico no Estado de São Paulo (FAUSP), financiado por parte do valor da desestatização da Sabesp e dividendos pagos à gestão paulista.
A secretária estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística, Natália Resende, explicou que o atual plano tarifário da Sabesp reflete os investimentos futuros, com um horizonte de quatro anos. A expectativa é que os descontos nas tarifas, impulsionados pelo novo modelo de privatização, tornem o saneamento mais acessível e eficiente para a população paulista.