O médico francês Gilles David Teboul foi condenado a pagar R$ 50 mil de indenização por danos morais ao porteiro Reginaldo Silva de Lima, após agredi-lo fisicamente e proferir ofensas raciais em um edifício em Copacabana, no Rio de Janeiro. Após recurso do porteiro, a indenização foi aumentada de R$ 10 mil para R$ 50 mil em julgamento realizado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. O relator do caso, desembargador Juarez Fernandes, destacou a necessidade de majorar o valor da indenização, mantendo os demais termos da sentença.
No entanto, o pedido do porteiro para receber R$ 6.000 a título de danos materiais foi negado pelo relator, que considerou que as despesas alegadas, como gastos com combustível, faturas de cartão de crédito e carnês inadimplidos, não possuíam nexo de causalidade com as agressões sofridas. O episódio ocorreu em junho de 2022, quando o médico, irritado com o elevador defeituoso do prédio, proferiu ofensas racistas ao porteiro, além de agredi-lo com socos. A decisão judicial ressaltou a gravidade das ações do médico e reforçou a condenação por danos morais.
A sentença do caso repercutiu pela condenação do médico francês ao pagamento da indenização por danos morais ao porteiro, evidenciando a gravidade das ofensas raciais e agressões físicas cometidas. O aumento do valor da indenização para R$ 50 mil foi um ponto destacado no julgamento, que manteve os demais termos da sentença. O relator do caso enfatizou a importância de corrigir o valor inicialmente estipulado e rejeitou o pedido de danos materiais do porteiro, ressaltando a falta de conexão entre tais despesas e as agressões sofridas.