O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para fortalecer a articulação política do governo, enquanto enfrentava atritos com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. Após esforços de Lula, o governo conseguiu aprovar um programa para o setor de eventos na Câmara, porém desgastou a relação com Pacheco ao judicializar a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia, resultando em críticas e descontentamento no Congresso.
A semana foi marcada por intensas negociações entre o governo e o Legislativo, com Lula cobrando mais engajamento dos ministros na articulação política para aprovação de projetos. Enquanto o governo avançava em algumas pautas na Câmara, a decisão de judicializar a desoneração da folha de pagamentos irritou parlamentares, que viram a ação como um desrespeito às decisões do Congresso. A atuação de Pacheco foi crucial para adiar a sessão do Congresso que apreciaria vetos de Lula, demonstrando descontentamento com a postura do governo.
Apesar dos esforços de Lula e da melhora na relação com Lira, o governo enfrentou críticas e desconfiança no Congresso após a decisão de levar a questão da desoneração à Justiça. Parlamentares consideraram a ação precipitada e desrespeitosa, minando a confiança em acordos fechados com o Executivo. A semana foi marcada por tensões entre os poderes e pela necessidade de diálogo político para superar os impasses e fortalecer a relação entre governo e Congresso.