Em uma comissão geral realizada no Plenário da Câmara dos Deputados, foi discutido o projeto de lei complementar do governo que busca regulamentar o trabalho dos motoristas de aplicativos, gerando polêmica e intensos debates. O PLP 12/24, resultado de um grupo de trabalho que funcionou por dez meses, enfrentou críticas e elogios, com representantes dos motoristas, empresas e governo expondo suas visões divergentes.
Representantes dos motoristas de aplicativos estiveram presentes na Câmara para acompanhar o debate, destacando a importância da remuneração por quilômetro rodado em contraposição ao modelo proposto pelo governo, que prevê pagamento por hora trabalhada. Enquanto alguns defendem o projeto como trazendo benefícios como seguridade social e contribuições previdenciárias obrigatórias, outros argumentam que o PLP 12 não atende às demandas da categoria e confere muitos poderes às empresas, gerando insatisfação e divisão entre os motoristas.
Dentro de um cenário de protestos, críticas e defesas apaixonadas, o debate na Câmara evidenciou as diferentes visões em relação à proposta de regulamentação dos motoristas de aplicativos. Enquanto o governo e algumas entidades defendem a necessidade de regras claras e contribuições previdenciárias, representantes dos motoristas questionam a autonomia e os direitos dos trabalhadores, apontando para a complexidade e os desafios inerentes à regulamentação desse setor em constante evolução.