Produtores de gado de Mato Grosso do Sul estão adotando tecnologias inovadoras para manter o estado como área livre de febre aftosa sem a necessidade de vacinação. Através do monitoramento rigoroso da boiada desde a fazenda até o frigorífico pela Agência de Defesa Sanitária Animal e Vegetal de MS (IAGRO), garantias de qualidade são asseguradas. Caso haja desvios no trajeto, um sistema emite alertas para a equipe de fiscalização, resultando em uma média de 300 caminhões fiscalizados diariamente, com foco especial nas regiões de fronteira.
Investimentos em medidas preventivas e cuidados mais rigorosos levaram Mato Grosso do Sul e outros 16 estados a serem reconhecidos como zonas livres de febre aftosa sem vacinação, resultando em uma economia direta estimada em R$ 2,2 bilhões por ano. A redução de custos com vacinas e o otimizado deslocamento do rebanho são benéficos não apenas para os produtores, mas também para a economia do país, principal exportador de carne bovina do mundo. O Ministério da Agricultura almeja tornar todo o Brasil livre de febre aftosa sem vacinação até 2026, visando conquistar novos mercados e fortalecer o setor pecuário nacional.
Com a garantia de qualidade e certificação adequada, os produtores de Mato Grosso do Sul esperam estreitar relações comerciais com os melhores mercados internacionais, potencializando as exportações de carne bovina brasileira. A eficiência dos novos métodos de monitoramento e controle sanitário permite economia de tempo, trabalho e dinheiro, transformando a rotina de vacinação em um processo mais ágil e eficaz, contribuindo para a consolidação do país como um player competitivo no mercado global de proteína animal.