A produção de azeitonas em Santa Teresa, no Espírito Santo, sofreu uma queda inesperada em 2024, frustrando produtores e pesquisadores. A falta de experiência na plantação e questões climáticas têm sido apontadas como possíveis causas para a baixa produtividade. A inauguração da Fábrica de Azeite do Lagar, pioneira no estado, não pôde ser aproveitada devido à escassez na colheita.
Os desafios enfrentados pelos produtores de azeitonas em Santa Teresa refletem um cenário mais amplo no estado, onde a produção também registrou queda em 2024. A necessidade de polinização cruzada e a atenção à fertilidade do solo são destacadas como elementos essenciais para o cultivo bem-sucedido de oliveiras. Novas pesquisas serão realizadas para investigar as causas do desempenho aquém do esperado e para buscar soluções que impulsionem a olivicultura capixaba.
Apesar dos obstáculos, a olivicultura no Espírito Santo tem conquistado reconhecimento pela qualidade do azeite produzido, tanto nacional quanto internacionalmente. Com aproximadamente 300 hectares de área plantada e seis marcas de azeites extravirgem, o estado visa expandir o suporte aos produtores, especialmente na área de pesquisa, visando o desenvolvimento sustentável da atividade e a identificação de variedades mais resistentes e adaptáveis às condições locais.