O príncipe Harry e sua esposa, Meghan, oficializaram sua mudança para os Estados Unidos, conforme confirmado pela Travalyst Ldt, empresa da qual possuem 75% de participação. A documentação de residência foi recebida pela Companies House, agência governamental britânica, indicando o afastamento do casal, que vive no sul da Califórnia há cerca de quatro anos. O anúncio reforça a ruptura de Harry com a família real, com o príncipe criticando publicamente seus parentes por questões como racismo, reveladas em sua série autobiográfica.
Desde a mudança, Harry tem feito críticas frequentes à família real, inclusive acusando-a de racismo inconsciente, temas abordados em produções como a série da Netflix e sua autobiografia “Spare”. Apesar de ainda ser formalmente conselheiro de Estado, a coroa britânica informou ao Parlamento que apenas membros ativos da família real seriam chamados para substituir o monarca. Enquanto isso, a Heritage Foundation, composta por conservadores, questionou a concessão de visto a Harry pelo Departamento de Segurança dos EUA, após seus comentários sobre o uso de drogas na série.
A mudança de Harry e Meghan para os EUA marca um importante distanciamento do casal com a realeza britânica, evidenciando uma nova fase em suas vidas. O príncipe, agora residindo oficialmente no exterior, continua a se posicionar publicamente contra a família real, gerando controvérsias e críticas. Enquanto isso, questões como a sucessão ao trono e as relações diplomáticas entre os dois países ganham destaque, refletindo a complexidade das relações entre a monarquia e seus membros dissidentes.