O primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, anunciará sua decisão sobre sua possível renúncia em um comunicado televisionado nesta segunda-feira. Aos 52 anos, Sánchez surpreendeu tanto opositores quanto aliados ao revelar sua intenção de deixar o cargo, após anunciar uma pausa para considerar a possibilidade de renúncia. Sua esposa, Begoña Gómez, está sob investigação por tráfico de influência e corrupção empresarial, acusações que o político nega veementemente.
A emissora estatal TVE informou que Sánchez se reuniu com o rei Felipe VI no palácio da Zarzuela, em Madri, antes do anúncio. Caso ocorram novas eleições ou uma votação parlamentar para eleger um novo líder, o chefe de Estado terá um papel crucial no processo. Membros-chave do governo socialista de Sánchez, como a vice-primeira-ministra Maria Jesus Montero e Santos Cerdan, um alto funcionário do partido, foram vistos chegando ao palácio da Moncloa antes do pronunciamento.
A possível renúncia de Pedro Sánchez levanta questões sobre o futuro político da Espanha e a estabilidade do governo. Enquanto o político enfrenta a pressão das acusações contra sua esposa, a sociedade espanhola aguarda com expectativa o desfecho desse cenário político em meio a um contexto de incertezas e especulações.