A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, anunciou sua candidatura às eleições da União Europeia em junho, visando aumentar o apoio ao partido Irmãos da Itália e fortalecer sua coalizão de direita. Em uma conferência do partido em Pescara, Meloni expressou o desejo de replicar na Europa a coalizão de centro-direita que lidera na Itália, afirmando a intenção de enviar a esquerda para a oposição. Apesar das raízes fascistas de seu partido, Meloni adota uma postura pró-europeia, especialmente em questões de política externa.
Enquanto Meloni lidera as pesquisas na Itália com 27% de apoio, a líder do PD, Elly Schlein, e Antonio Tajani, do Forza Italia, também concorrerão às eleições da UE. Os três líderes buscam atrair eleitores desinteressados na política, aproveitando a popularidade de seus nomes. Caso sejam eleitos, Meloni e seus concorrentes devem renunciar aos seus cargos, abrindo espaço para os vice-campeões. A votação em junho será um teste crucial para a coalizão de direita que governa há 18 meses, com a expectativa de consolidar sua posição e influência no Parlamento Europeu.
Além da política interna italiana, figuras como o Papa Francisco e o presidente ucraniano Zelensky também estão em destaque. O Papa viajou a Veneza, destacando a dificuldade de seu trabalho, enquanto a Itália anunciou a presença do Papa na cúpula do G7 para discutir Inteligência Artificial. Enquanto isso, Zelensky alerta sobre os impactos do ataque russo no fornecimento de gás à UE, ressaltando a relevância dos acontecimentos internacionais para a região.