O deputado Chiquinho Brazão, preso desde março sob a acusação de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco, fez sua defesa durante a sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. Em seu pronunciamento por videoconferência, Brazão declarou sua inocência e afirmou que irá provar sua falta de envolvimento no caso. Ele também expressou o desejo de que aqueles que o acusam se retratem no futuro, considerando o impacto que as acusações têm sobre sua família.
O Conselho de Ética da Câmara teve que sortear um novo possível relator para o caso de cassação do mandato de Chiquinho Brazão, após sete nomes terem sido recusados para a função. Entre os membros sorteados, alguns recusaram a relatoria, levando a novos sorteios e substituições. O presidente do Conselho de Ética, Leur Lomanto Jr, ainda não selecionou o relator definitivo, o que mantém o processo em andamento.
A escolha do relator do processo de Chiquinho Brazão na Comissão de Ética permanece pendente, com novos nomes sendo indicados e substituídos durante as sessões do Conselho. A defesa do deputado, sua proclamação de inocência e a expectativa em relação à retratação dos acusadores destacam a complexidade e a importância do caso, que continua a ser debatido no âmbito parlamentar.