O presidente do Conselho de Ética da Câmara, Leur Lomanto Júnior, escolheu a deputada Jack Rocha como relatora do processo contra o deputado Chiquinho Brazão, acusado de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. Após contratempos na escolha, Rocha terá agora a responsabilidade de elaborar um parecer preliminar em até dez dias, recomendando o arquivamento ou prosseguimento da investigação. Caso o processo siga adiante, o deputado notificado terá a oportunidade de apresentar sua defesa, seguida pela coleta de provas e a elaboração de um parecer final que pode resultar em punições que vão desde censura até a perda do mandato parlamentar.
Próximos passos incluem a análise do relatório pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), bem como a possibilidade de recurso por parte do deputado em questão. Caso o Conselho de Ética decida pela suspensão ou cassação do mandato, o processo será encaminhado para votação no plenário da Câmara, onde a palavra final será dada. Chiquinho Brazão, que se encontra preso como um dos supostos mandantes do crime, afirmou sua inocência durante sessão do Conselho de Ética, destacando o impacto negativo que as acusações têm causado a sua família. O deputado reafirmou sua convicção em provar sua inocência e espera uma retratação daqueles que o acusaram no futuro, diante da relevância do caso e da pressão midiática envolvida.