Nos últimos meses, o preço do azeite de oliva apresentou um aumento significativo de 53,48%, atingindo o patamar mais alto desde 2020. O produto está sendo comercializado como um artigo de luxo, levando supermercados a adotarem medidas de segurança, como o uso de lacres antifurto. A alta nos preços tem impactado os consumidores no Espírito Santo, levando muitos a reduzirem o consumo de azeite de oliva em suas casas.
Especialistas apontam que a elevação nos preços do azeite se deve a questões climáticas que afetaram a safra de oliveiras na Espanha, Portugal e Grécia, principais produtores mundiais do produto. Com a redução na oferta de azeite europeu devido a problemas climáticos, o Brasil, que importa o produto, enfrenta aumento nos preços. A perspectiva é de que essa alta perdure por pelo menos 12 meses, até a próxima safra, quando os preços poderão se estabilizar e eventualmente registrar uma queda, dependendo dos resultados da colheita futura.
Consumidores como Moisés Joaquim e a professora Letícia Picallo já sentem o impacto dos preços elevados do azeite, optando por reduzir o consumo para economizar. Com o valor do produto chegando a quase R$ 50, muitos brasileiros têm buscado alternativas devido à escalada nos preços. A incerteza quanto à duração desse cenário de preços altos ressalta a vulnerabilidade do mercado de azeite de oliva diante de eventos climáticos que podem afetar a produção agrícola global.