A crise diplomática entre Equador e México atingiu um novo patamar com a invasão da Embaixada do México em Quito pela polícia equatoriana e a subsequente prisão do ex-vice-presidente equatoriano Jorge Glas, condenado por corrupção. O episódio levou o México a suspender as relações diplomáticas com o Equador, em meio a acusações de violação do direito internacional e da soberania mexicana.
O conflito teve início com declarações do presidente mexicano López Obrador sobre as eleições equatorianas de 2023, que provocaram descontentamento por parte do governo equatoriano. A escalada culminou na declaração da embaixadora mexicana como persona non grata e na concessão de asilo político a Glas pelo México, desencadeando uma série de eventos que resultaram na invasão da embaixada e na posterior suspensão das relações diplomáticas entre os dois países.
Diante da situação, a comunidade internacional observa atentamente o desenrolar dos acontecimentos, enquanto Equador e México lidam com as repercussões da crise diplomática que envolve a questão do asilo político, a inviolabilidade das embaixadas e as tensões decorrentes de declarações controversas.