Policiais civis do Rio Grande do Norte deram início a uma paralisação em todo o estado após uma negociação malsucedida com o governo para reajuste salarial. Nenhuma delegacia, incluindo as de plantão, funcionará durante a paralisação, que foi chamada de greve geral pelo presidente do Sinpol. A categoria rejeita a proposta de reajuste de 5,3% do governo, buscando uma valorização maior devido às perdas inflacionárias acumuladas.
A paralisação dos policiais civis inclui a suspensão de serviços online, como a homologação de boletins de ocorrência, e é uma resposta à falta de acordo com o governo do RN. As manifestações dos policiais já haviam levado ao fechamento de algumas delegacias nos dias anteriores. Além do reajuste salarial, a categoria também reivindica a nomeação de concursados e a resolução do Crédito Remuneratório Individual, entre outras demandas.
Enquanto os policiais civis enfrentam impasse nas negociações, os policiais militares e bombeiros chegaram a um acordo com o governo estadual para reajustes escalonados e outras melhorias na carreira. O acordo inclui aumentos salariais e promoções, demonstrando a diferença de tratamento entre as categorias de segurança pública no estado. A mesa de negociação permanece aberta para discutir outras pautas pendentes de interesse dos militares.