A Polícia Militar de São Paulo realizou uma coletiva de imprensa para abordar um caso de tiroteio em Paraisópolis, onde um menino de 7 anos ficou ferido. Após analisar imagens gravadas por moradores e das câmeras corporais dos policiais envolvidos, a PM afirmou que não houve violação da cena do crime. O Coronel Macedo, Chefe da Comunicação Social da PMSP, destacou que os policiais estavam sinalizando o local onde os projéteis foram encontrados, refutando a possibilidade de afastamento dos agentes.
A PM também esclareceu que o ferimento no rosto do menino não foi causado por disparos das armas dos policiais, conforme indicado por uma tomografia realizada no hospital. A Ouvidoria da PM abriu um procedimento para investigar o caso e solicitou o afastamento dos policiais envolvidos na ação. Segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP), os policiais foram recebidos a tiros por suspeitos durante um patrulhamento de rotina na comunidade, resultando no ferimento da criança por estilhaços.
Vídeos gravados por moradores mostram os policiais militares fazendo uma varredura na rua onde o menino foi atingido. Nas imagens, os policiais são vistos circulando e olhando para o solo, aparentemente sinalizando as provas encontradas. O caso continua em investigação pela Ouvidoria da PM, enquanto a corporação defende a conduta dos agentes e alega não haver motivo para afastamento com base na análise das evidências disponíveis.