A Polícia Federal realizou hoje a operação Jizo, visando combater a produção e distribuição de imagens de exploração sexual infantil no Rio de Janeiro. Com o cumprimento de dois mandados de busca e apreensão, expedidos pelas 8ª e 10ª Varas Federais Criminais, os policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos buscam apreender dispositivos contendo material de abuso sexual contra crianças.
Um dos alvos da operação já havia sido preso em 2011 e condenado por estupro de vulnerável e produção de material de abuso sexual infantil, mas estava em liberdade desde 2017. A Polícia Federal destaca que adquirir, possuir ou armazenar registros de abuso sexual infantil pode resultar em pena de prisão de um a quatro anos, além de multa. A divulgação e compartilhamento dessas imagens são considerados crimes hediondos, sujeitos a pena de três a seis anos de prisão, além de multa.
A exploração sexual infantil na internet atingiu recordes em 2023, reforçando a importância de ações como a operação Jizo. As autoridades alertam para a gravidade desses crimes e a necessidade de combater firmemente a produção e disseminação de material de abuso sexual contra crianças, visando proteger os direitos e a segurança dos mais vulneráveis na sociedade.