O Partido Liberal (PL) recorreu da decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) que absolveu o senador Sergio Moro (União Brasil) da acusação de abuso do poder econômico durante a campanha eleitoral de 2022. No dia 9 de abril, o TRE-PR absolveu Moro pelo placar de 5 a 2, mantendo o mandato do senador, apesar das alegações de favorecimento por recursos financeiros precoces e possíveis práticas corruptas levantadas pelo PL. A Corte analisou duas Ações de Investigação Judicial Eleitoral (AIJEs), uma delas de autoria do próprio partido, que pediam a cassação de Moro.
O PL argumentou em seu recurso que a campanha de Moro e seus suplentes foi beneficiada por um influxo de recursos financeiros em fase prematura do calendário eleitoral, impactando o resultado das eleições. Além disso, o partido levanta suspeitas de corrupção, caixa dois e triangulação de recursos, sugerindo que dinheiro público possa ter sido desviado para empresas parceiras. Os advogados do PL destacam a necessidade de rever a decisão do TRE-PR diante dos indícios de irregularidades apontados no processo.
O recurso do PL traz à tona questões sensíveis envolvendo a conduta eleitoral de Sergio Moro e seus suplentes, alimentando o debate sobre a lisura do pleito de 2022. As alegações de abuso do poder econômico, corrupção e desvio de recursos públicos lançam luz sobre a complexidade e as possíveis ramificações do cenário político em questão, ressaltando a importância de uma análise aprofundada e imparcial sobre o caso.