O prazo para apresentação de recurso contra a absolvição do senador Sergio Moro chega ao fim às 23h59 desta segunda-feira (22). O PL e a federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV) planejam recorrer da decisão, podendo fazê-lo tanto no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná, que rejeitou a cassação de Moro em abril, quanto no Tribunal Superior Eleitoral, em Brasília. Enquanto ao TRE-PR cabe o recurso de embargos de declaração, ao TSE é possível propor um recurso ordinário, com a expectativa de um julgamento até agosto e uma possível cassação do mandato de Moro, seguida por uma eleição suplementar em novembro.
Nos bastidores, movimentações políticas estão em curso, com Moro expressando descontentamento com líderes do PL, que optaram por não recorrer da decisão. As acusações contra Moro envolvem abuso de poder econômico, caixa 2 eleitoral e uso indevido dos meios de comunicação durante a pré-campanha de 2022, alegações que a maioria dos desembargadores do TRE-PR não considerou comprovadas. Enquanto PL e PT veem poucas chances de reversão na Corte Eleitoral do Paraná, mantêm a esperança de uma mudança de posição no TSE, que poderia resultar na cassação do mandato de Moro e subsequente eleição suplementar.
A possível cassação do mandato de Sergio Moro continua a movimentar o cenário político, com expectativas de desfecho no TSE e possíveis consequências para o panorama eleitoral no Paraná. Enquanto o PL e a federação Brasil da Esperança persistem em sua busca por revert a decisão, Moro e seus aliados enfrentam pressões e estratégias nos bastidores, em meio a acusações de desequilíbrio na disputa ao Senado por parte do ex-juiz da Lava Jato. O desfecho desses recursos poderá ter impactos significativos no cenário político local e nacional, influenciando o futuro do ex-ministro e o panorama eleitoral no estado.