O leilão de privatização da Empresa Metropolitana de Águas e Energia (Emae) foi encerrado pelo governador Tarcísio de Freitas com a batida de martelo, resultando em uma proposta de R$ 1,04 bilhão pela empresa Phoenix FIP. Em um certame acirrado com 56 lances, a Phoenix FIP se tornou a nova controladora da Emae, que opera usinas de energia elétrica em diversas cidades, mantendo também atividades como controle de cheias e travessias por balsas. O valor unitário por ação ficou em R$ 70,65, representando um aumento significativo em relação ao preço mínimo estabelecido.
A Phoenix FIP assume agora a responsabilidade pela geração de energia elétrica em usinas hidrelétricas, barragens e usinas elevatórias de tratamento de efluentes da Emae. Com uma capacidade de geração de 1.663 GWh de energia elétrica, suficiente para abastecer cerca de 825 mil residências, a empresa continuará a fornecer eletricidade às concessionárias distribuidoras. Além disso, a Emae manterá seu papel crucial no controle de cheias nas áreas urbanas e nas travessias por balsas na Represa Billings, conectando bairros da capital e de São Bernardo do Campo.
A privatização da Emae faz parte dos esforços do Governo de São Paulo para atrair investimentos e promover o desenvolvimento econômico por meio do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI-SP). Este leilão bilionário representa um marco para o estado, evidenciando a robustez dos projetos estruturados pela gestão paulista. Com a Phoenix FIP à frente da Emae, espera-se uma nova fase de crescimento e aproveitamento da capacidade de geração de energia da empresa para impulsionar a eletrificação e outros setores estratégicos.