O número de norte-americanos que solicitaram auxílio-desemprego teve uma queda inesperada na última semana, indicando a continuidade das condições apertadas no mercado de trabalho. Os pedidos iniciais reduziram em 5.000, chegando a 207.000, surpreendendo os economistas que previam 215.000 solicitações. As empresas nos EUA estão enfrentando dificuldades para encontrar mão de obra, o que tem levado a um acúmulo de trabalhadores e a lucros maiores devido ao poder de fixação de preços.
A economia dos EUA desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre, com um crescimento de 1,6%. Além disso, novas regras foram estabelecidas para companhias aéreas, exigindo reembolso em casos de voos atrasados. As encomendas de bens duráveis aumentaram em março dentro das expectativas. O crescimento salarial elevado, sustentado pelas baixas demissões, tem contribuído para manter os gastos dos consumidores em um nível alto, representando mais de dois terços da atividade econômica.
O relatório aponta que o número de pessoas recebendo benefícios após a primeira semana de auxílio-desemprego diminuiu em 15.000, totalizando 1,781 milhão. Essa queda é um indicador positivo de contratação no mercado de trabalho. A situação reflete a dinâmica atual da economia dos EUA, com desafios de recrutamento para as empresas e um cenário de crescimento sustentado, mesmo diante da desaceleração econômica registrada no primeiro trimestre.