Os Estados Unidos afirmaram que a criação de um Estado palestino independente deve ocorrer por meio de negociações entre as partes envolvidas, e não através da Organização das Nações Unidas (ONU). A Autoridade Palestina solicitou uma nova análise de seu pedido de 2011 para se tornar membro pleno da ONU, tendo atualmente o reconhecimento de fato como um Estado soberano da Palestina desde 2012. A posição dos EUA, aliado chave de Israel, reflete a visão israelense sobre a questão, destacando a necessidade de garantias de segurança para Israel no estabelecimento de um Estado palestino.
A pressão palestina para obter a condição de membro pleno da ONU surge em meio a um contexto de conflito contínuo entre Israel e os militantes palestinos do Hamas, enquanto Israel expande os assentamentos na Cisjordânia ocupada. Malta preside o Conselho de Segurança em abril e o pedido palestino foi distribuído aos membros do Conselho para consulta. O embaixador palestino na ONU espera que o Conselho de Segurança tome uma decisão na reunião sobre o Oriente Médio em 18 de abril, embora a votação ainda não tenha sido agendada, evidenciando a complexidade e sensibilidade da questão.
Desde os Acordos de Oslo na década de 1990, pouco progresso foi feito em direção à concretização de um Estado palestino. A necessidade de negociações diretas entre as partes para garantir um Estado palestino independente é reforçada pelos EUA, que possuem poder de veto no Conselho de Segurança da ONU. O debate sobre o status palestino e a dinâmica no Oriente Médio continuam a ser desafios complexos que envolvem interesses e preocupações de várias partes envolvidas, destacando a delicada situação da região.