O senador Oriovisto Guimarães, do Podemos-PR, criticou a política econômica do governo em pronunciamento no Plenário, destacando a falta de ações para cortar despesas públicas. Ele elogiou declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que reconheceu a continuidade do desequilíbrio entre gastos e arrecadação no país. Oriovisto ressaltou que, mesmo com a previsão de queda no déficit primário, o Brasil ainda enfrentará esse déficit, alertando para as consequências negativas, como a redução de empregos, salários menores e a ameaça da inflação.
O senador enfatizou a necessidade de medidas concretas para reduzir gastos e questionou a falta de ações do PT e do ex-presidente Lula nesse sentido. Ele destacou que o aumento desenfreado das despesas públicas leva a um cenário de estagnação econômica, afetando diretamente a população com menos oportunidades de emprego e salários reduzidos. Oriovisto alertou para a gravidade dessa situação, comparando-a a um indivíduo ou empresa que gasta mais do que recebe continuamente, resultando em desequilíbrios persistentes e a necessidade de correção através da inflação.
O senador concluiu seu discurso apontando que o atual modelo de gastos públicos no Brasil impacta negativamente a economia, prejudicando o crescimento do país. Ele destacou a importância de um real esforço para cortar despesas e buscar equilíbrio nas contas públicas, criticando a inércia em relação a esse tema. Oriovisto enfatizou que a falta de ações concretas para reduzir o déficit primário representa um obstáculo para o desenvolvimento econômico, alertando para as consequências sociais e econômicas decorrentes desse cenário preocupante.