Uma operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, liderada pela Delegacia do Consumidor (Decon), resultou na investigação de influenciadores digitais suspeitos de promover rifas ilegais e manipular resultados. Cinco pessoas, incluindo os influenciadores Chefin, Gui Polêmico e Almeida do Grau, foram alvo da ação. Os investigados são acusados de utilizar artifícios fraudulentos para controlar os sorteios, garantindo lucros milionários que seriam destinados à aquisição de veículos de luxo e mansões. A operação incluiu buscas em endereços de bairros nobres do Rio de Janeiro e municípios da região metropolitana, com apreensão de dinheiro, relógios e joias.
A investigação revelou que os influenciadores, com milhares de seguidores nas redes sociais, utilizavam seus perfis, como o de Gui Polêmico com 4,6 milhões de seguidores, para promover sorteios com prêmios atrativos. Os sorteios anunciavam prêmios como uma BMW X1 avaliada em R$ 300 mil por valores irrisórios, como R$ 0,10, e geravam reclamações de participantes que alegavam não receber os prêmios prometidos. Os investigados enfrentam acusações de jogo de azar, crime contra a economia popular e associação criminosa, com a Polícia Civil buscando identificar outros envolvidos e coletar provas de lavagem de dinheiro.
A ação policial visava desarticular o esquema criminoso dos influenciadores digitais, que utilizavam suas redes sociais para atrair seguidores com promessas de sorteios fraudados. Além de manipular os resultados, os investigados ostentavam em publicações nas redes sociais carros de luxo e dinheiro, levando a reclamações de participantes lesados. Os influenciadores Chefin, Gui Polêmico e Almeida do Grau aguardam posicionamento em meio às acusações de crimes graves, enquanto a Polícia Civil continua as investigações para identificar outros possíveis envolvidos no esquema.