O milionário William Walker utilizou um exército privado para invadir países da América Latina no século 19, buscando estabelecer colônias sob seu controle pessoal. Após tomar brevemente o poder na Nicarágua, onde reinstaurou a escravidão e promoveu a americanização do país, Walker foi derrubado e posteriormente executado em Honduras. Sua trajetória como Filibuster reflete a tentativa de expandir a influência dos Estados Unidos na região, deixando um legado controverso e despertando um sentimento nacionalista entre os latino-americanos.
Walker, originário do Tennessee, vislumbrava a expansão dos interesses norte-americanos na América Central, recrutando apoiadores para formar colônias e fortalecer sua influência política. Ao ser eleito presidente da Nicarágua, impôs medidas polêmicas, como a reinstauração da escravidão e a imposição do inglês como língua oficial. Sua queda e subsequente execução simbolizaram o fracasso de suas pretensões imperiais e despertaram um alerta sobre os perigos do imperialismo na região.
A figura de Walker é hoje reconhecida como um agente imperial implacável dos Estados Unidos no século 19, cujas invasões contribuíram para forjar um senso de identidade latino-americana e despertar a necessidade de vigilância contra ameaças externas. Sua história serve de paralelo para refletir sobre os impactos do imperialismo e a importância da autonomia e estabilidade política na região, destacando a relevância de estar atento a influências externas que possam comprometer a soberania e independência dos países latino-americanos.